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Mudança nas políticas de privacidade do Facebook geram protesto

Jaqueline Herodeck, para a CNTN – O slogan “nossa privacidade não é um privilégio e não está à venda” marca a campanha de prostesto contra o Facebook. Organizada pelos próprios usuários da rede social, o movimento propõe que no dia 6 de junho os adeptos não entrem no site e deixem de utilizar seus serviços.


Por ariannecastro 06/06/2010 - 19h48

Jaqueline Herodeck, para a CNTN – O slogan “nossa privacidade não é um privilégio e não está à venda” marca a campanha de prostesto contra o Facebook. Organizada pelos próprios usuários da rede social, o movimento propõe que no dia 6 de junho os adeptos não entrem no site e deixem de utilizar seus serviços.Jaqueline Herodeck, para a CNTN – O slogan “nossa privacidade não é um privilégio e não está à venda” marca a campanha de prostesto contra o Facebook. Organizada pelos próprios usuários da rede social, o movimento propõe que no dia 6 de junho os adeptos não entrem no site e deixem de utilizar seus serviços.
Essa idéia surgiu devido às mudanças nas políticas de privacidade da rede, que deixaram seus membros insatisfeitos. Informações que antes eram vistas apenas por amigos, como a cidade atual, cidade natal, gostos, interesses e amigos foram abertas publicamente.
De acordo com o site da campanha, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, teria declarado “não acreditar em privacidade”. O movimento, que aguarda o “Dia-D” para ser realizado, já possui 2.041 seguidores no twitter e 4.300 fans.
De acordo com o professor de Direito do Unasp, campus Engenheiro Coelho, Misael Barreto, não existem medidas específicas quanto à invasão de privacidade relacionadas à internet. “Existem leis que podem ser apropriadas para casos como este. O Estado pode, ou não, interferir de acordo com cada caso”, explica.
Para Esdras Bezarra, recém formado em Direito, a responsabilidade é do próprio usuário da rede social. “O serviço oferecido pela rede é gratuito, ou seja, não é uma relação de consumo. O indivíduo pode escolher entrar ou sair do site. Se ele está insatisfeito com o serviço oferecido, ele é livre para deixar de ser usuário a hora que quiser”, opina.
O professor Barreto e seu ex-aluno Bezerra, acreditam que as redes sociais contribuem sim para a falta de privacidade, mas que, acima disso, está a escolha da pessoa de participar de alguma dessas redes.