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Livro eletrônico chega aos membros da Academia Paulista de Letras


Por marciobasso 17/09/2010 - 11h55

Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Foi assim ontem na sede da Academia Paulista de Letras, onde, pela primeira vez, os escritores conheceram a versão eletrônica dos livros que os levaram a ter uma cadeira cativa ali. A informação é da reportagem de Vinícius Queiroz Galvão publicada na edição desta sexta-feira do Jornal Folha de S.Paulo
Na conversa com o livreiro Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, nenhum deles jamais havia ouvido aquele vocabulário antes: iPad, e-pub, Kindle, Adobe Content Server, e-books, tablet, arquivos PDF. ‘Hein?’, retruca um. A resistência era proporcional à curiosidade: se haverá mais escritores, como ficam os direitos autorais e qual a sensação de ler na tela eram algumas perguntas.
Os acadêmicos também se impressionaram com os milhares de livros armazenados nos leitores digitais. ‘Viajar com uma máquina dessas com 3.000 livros é mais fácil do que levá-los na mala’, afirma o escritor Antonio Penteado Mendonça.
Fonte: Folha Online