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Exame de DNA inocenta réu morto


Por marciobasso 17/09/2010 - 12h24

Um exame de DNA inocentou um americano condenado pelo assassinato e estupro de uma mulher 30 anos atrás nos Estados Unidos, oito anos depois de ele ter morrido na prisão.
Larry Ruffin tinha sido condenado, juntamente com outros dois acusados, à prisão perpétua pelo estupro e morte de Eva Gail Patterson em 1979, em Mississipi. Ele afirmava ser inocente e disse ter confessado o crime sob coerção física e psicológica. Na ocasião, os outros dois suspeitos se declararam culpados, para evitar a pena de morte.
Em julho deste ano, uma organização que luta pelo direito de prisioneiros detidos erroneamente – Innoncence Project New Orleans – obteve uma mostra do DNA do sêmen do assassino, retirado do corpo da vítima. Descobriu-se que este era incompatível com o DNA dos condenados.
Uma comparação com um banco de dados do FBI constatou que o DNA batia com o de outro suspeito, um homem que tinha sido detido pelo estupro e assassinato de outra mulher, na mesma região, dois anos depois da morte de Eva Gail Patterson.
Fonte: BBC Brasil