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Diagnóstico tardio aumenta mortes por Aids


Por Gabriela Frontini Ruela 14/02/2011 - 09h03

Um estudo feito na USP (Universidade Federal de São Paulo) mostra que 40% das mortes por Aids no Brasil estão associadas ao diagnóstico tardio, o que poderia explicar a pequena redução da taxas mortalidade pela doença na década. Em 2001, foram registradas 6,4 mortes a cada 100 mil habitantes. Em 2009, o índice foi de 6,2 por 100 mil habitantes.

Alexandre Grangeiro, responsável pelo estudo, diz que “o fim do diagnóstico tardio poderia gerar uma redução na mortalidade equivalente àquela registrada com o início do uso de remédios antiaids”. Com os antirretrovirais, a taxa de mortalidade pela doença foi reduzida em 43%. Se o diagnóstico tardio fosse superado, essa queda poderia chegar a 62,5%, diz o pesquisador.
(fonte: R7)