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O meu Redentor vive!

Tempo de Refletir


Por Rádio NT 24/02/2022 - 03h30
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Jó 19:25 – Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra.

O livro de Jó, um clássico da literatura, avalia as profundezas da experiência humana ao lutar com o antigo problema do sofrimento. Nesse livro encontramos as perguntas que fazemos a Deus. Ali encontramos respostas estereotipadas e comuns dadas pelos consoladores, os “confortadores” do desesperado Jó. No fim, porém, Deus se manifesta, e ao fazer isso elogia o questionador Jó e repreende seus amigos sabichões.

Ao longo desse livro extraordinário, de repente nos deparamos com um dos tesouros mais preciosos de toda a Bíblia. É ainda mais maravilhoso porque foge totalmente do padrão de tudo o que foi dito antes.

Até ali, Jó lamenta seu destino, amaldiçoa o dia de seu nascimento, sente-se tratado injustamente por Deus e roga por uma chance de apresentar seu caso diante do Criador. Os três “confortadores”, Elifaz, Bildade e Zofar, insistiram em dizer que Jó realmente merecia o sofrimento que o afligia – era um homem ruim. Precisa confessar seu pecado e arrepender-se.

O décimo nono capítulo apresenta os sofrimentos de Jó sob uma luz lastimável. Jó lamenta que seus amigos apenas o fazem sentir-se pior (v. 1-5) e que Deus não lhe concedeu a oportunidade de obter a justiça merecida (v. 7,8). Jó foi privado de honra e dignidade; a esperança se foi; todos os parentes e conhecidos o abandonaram (v.9-16). Ele se tornou objeto de abominação, desprezo e zombaria, mesmo entre os seus amados. Jó não era mais nada além de ossos e pele (v. 17-20). “Misericórdia, meus amigos, misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu”, clama Jó, e nosso coração se compadece (v. 21).

Então, aparentemente do nada, surge a extraordinária, maravilhosa expressão de certeza e confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!” (v.25-27).

“Eu sei!” Essa é a certeza concedida pela graça. Eu conheço a Jesus, meu Redentor. Eu sei que Ele vive. Sei que Ele virá outra vez e ressuscitará os mortos. E, assim, eu sei que, porque Ele vive, eu também viverei.

Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:

Assim como Jó, Pai, quero reconhecer que não estou sozinho nas batalhas da vida. É bom demais saber que estás comigo e que um dia terei a oportunidade de ver-Te face a face. Continue tomando conta da minha vida, do meu coração. Em nome de Jesus, amém!