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Encontrando vida na cruz

Tempo de Refletir


Por Rádio NT 12/01/2021 - 02h30
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Isaías 45:22 Voltem-se para Mim e sejam salvos, todos vocês, confins da Terra.


O pastor José Maria Barbosa conta que em uma de suas viagens em que realizaram o projeto Prisma, na ilha de Breves, Pará, ficou hospedado em uma das casas de beira de rio, com telhado e madeiramento à vista. Estava na rede antes de dormir, quando viu na cumeeira da casa uma serpente se mexendo. Grande. Foi avisar os donos da casa, mas eles responderam: “Não precisa ter medo. É que aqui na ilha, como não existem gatos, a jiboia é que cuida dos ratos. Mesmo assim, seria bom armar a rede noutro lugar, porque aí, nesse ponto onde o senhor está, ela já caiu em cima de outro.”


Durante sua caminhada no deserto, os israelitas tinham sido miraculosamente protegidos contra a invasão de serpentes venenosas. Depois, por causa de murmuração, ficaram desprotegidos e um bando dessas serpentes invadiu o acampamento. Era só abrir o cobertor, levantar o colchão, ou abrir a despensa da cozinha e deparar-se com uma serpente. A picada era seguida por inflamação dolorida e morte súbita.


A ordem de Deus a Moisés foi: “Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá” (Nm 21:8). Imagine um israelita que descobre que seu filho foi picado por uma serpente. “Querida, traga o canivete.” Ele faz o corte e procura sugar o sangue. “Traga o antídoto.” Logo depois, porém, ele percebe que o filho está morto. Ele fez o que era lógico, mas não o que Deus havia dito para fazer.


Você não deve começar descobrindo quais são seus erros ou seus pecados. Não precisa pegar o canivete e nem mexer na ferida. Você tem que sair de sua tenda e olhar de frente para a serpente de bronze. Somente assim é que será curado. Moisés não perdeu tempo. Foi ao melhor artífice de metal e produziu uma figura igual à da serpente. O que seria necessário fazer antes de olhar para aquela haste com uma serpente? Crer que a cura iria acontecer.


O remédio não era nada convencional, mas era o que Deus determinara. O que era aceitável a Deus era a fé das pessoas em Sua providência. O israelita que olhasse não iria dizer: “Olha só como eu me saí dessa!”, mas diria: “Obrigado, Senhor, por me salvar.”


Não devemos minimizar a importância do olhar da fé, pois foi pela fé que aqueles que foram mordidos olharam para a serpente de bronze e viveram. O mais miserável dos pecadores pode olhar para Jesus e viver.


“Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que nEle nos tornássemos justiça de Deus” (2Co 5:21).

Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:

Nunca terei palavras suficientes para agradecer tão grande salvação, Pai! Obrigado por esse amor tão grande que me possibilita ter a oportunidade da vida eterna! Te louvo! Em nome de Jesus, amém!

JMBS – 05/07