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Dolorosas memórias

Tempo de Refletir


Por Rádio NT 25/11/2020 - 04h00
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Salmo 51:3 Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue.


A memória é boa amiga e motivo de alegria algumas vezes. Ela nos faz lembrar os nomes das pessoas com as quais nos reencontramos. Na hora da prova, nos ajuda com fórmulas, equações, datas e detalhes que levam à resposta correta. Por outro lado, ela traz à tona coisas de que não gostamos da nossa vida passada. Acontecimentos sobrecarregados de emoções negativas.


Se estivesse em nosso poder voltar ao passado, naquele lugar, naquelas circunstâncias e com aquela pessoa, reescreveríamos aquele momento de nossa existência. Converse com psicólogos, psiquiatras, pastores e capelães de presídio e eles vão contar de quanta gente que não consegue se esquecer do mal que fez.


Certa vez, recebi um envelope e como remetente havia apenas duas iniciais. A carta dizia: “Já cometi dois abortos e não consegui me esquecer do que fiz. Todas as vezes que passo na frente de alguma escola e vejo crianças brincando, imagino que uma delas podia ser uma das crianças que eu abortei. Não consigo perdoar a mim mesma.”


Agora você pode entender por que a indústria de tranquilizantes é uma das mais prósperas, com comprimidos que indicam até dentro de quanto tempo você vai dormir.


Davi admitiu sua culpa. Disse: “Errei.” Nada de negar ou oferecer uma explicação. Nada de minimizar o erro ou reduzi-lo ao menor tamanho possível, como fazemos com o pãozinho que está em nossa mão, apertando-o. Ele simplesmente confessou. Quando você admite que errou, tem meio caminho andado para resolver o problema. Está admitindo a orientação de Deus em sua vida.


Davi finalmente orou: “Generosíssimo em amor – Senhor, concede-me graça! Imenso em misericórdia – limpa minha ficha suja. Minha culpa, esfrega-a bem, lava meus pecados em Tua lavanderia. Eu sei o quanto tenho sido perverso; meus pecados não tiram os olhos de mim! […] Lava-me em Tua lavanderia e eu sairei limpo. Limpa-me, e eu terei uma vida branca como a neve. Afina meu cântico de júbilo, colocando para dançar meus ossos outrora quebrados. Não olhes muito de perto para as minhas deformidades, dá-me o Teu atestado de saúde. Deus, faze um novo começo em mim, organiza uma semana de gênesis no caos de minha vida. Não deixes de inspirar Tua santidade em mim. Traze-me de volta do exílio sombrio, sopra um vento novo em minhas velas! (Sl 51:1-3, 7-12, The Message).


Corramos para Deus e recebamos a graça do Seu perdão!