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A preço de sangue

Tempo de Refletir


Por Rádio NT 07/05/2022 - 03h30
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Romanos 6:17 – Mas graças a Deus, porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.

Quando Cristo morreu, era desejo de Seu Pai que as portas do pecado fossem fechadas para sempre.

A história da Roma antiga nos deixou muitos exemplos dignos de admiração. O de Telêmaco é um deles. Havia, no vasto império romano, uma prática selvagem, ou seja, as lutas entre os gladiadores, as quais perduraram por mais ou menos trezentos anos. Esse era o principal passatempo de muitos cidadãos que se diziam civilizados, embora o cristianismo já fosse uma religião espalhada por todo o império.

Mesmo com a proibição feita pelo imperador Constantino, os combates continuavam. Com o tempo, temendo uma revolta, o imperador Honório fez uma concessão. Certo dia, quando a luta estava apenas no início, Telêmaco, que era fiel cristão, pulou de surpresa para dentro da arena e separou os lutadores. Indignados com a interrupção, os espectadores quebraram as bancadas, todas de mármore, e jogaram pedaços delas contra Telêmaco, que não resistiu aos ferimentos. Era o ano 404.

O sacrifício do destemido Telêmaco, contudo, não foi em vão. Dali para a frente, nunca mais houve lutas de gladiadores em Roma, e o coliseu fecharia para sempre as suas portas.

O mundo estava numa luta renhida, quando Jesus Se lançou entre os gladiadores do pecado. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a boca” (Is 53:6 e 7). Sim, Jesus “tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si”, para que pudéssemos parar de lutar na arena do pecado (Is 53:4).

Nossa luta é contra “os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6:12). Nesta luta, não somos movidos pelas paixões pecaminosas, mas pelo poder do Espírito Santo.

Cristo entrou na arena deste mundo para que pudéssemos sair dela.

Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:

Pai, nessa luta ferrenha entre o bem e o mal, quero ficar sempre ao Teu lado! Que Teu Santo Espírito assuma o controle de minha vida, de cada plano, projetos, dificuldades… quem em tudo eu seja vencedor! Por favor. Em nome de Jesus, amém!