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Números 30

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 09/06/2022 - 02h00
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Você conhece a história do camarada que teve que comer um sapato por causa do filme Top Gun 2? É sério! Parece piada, amigo ouvinte, mas é verdade: em 2010, o Matt Patches estava tão desacretitado sobre Tom Cruise voltar a interpretar Maverick que posto o seguinte, na rede social dele: ‘Se Top Gun 2 acontecer, eu vou comer um sapato’. Pois não é que o Maverik decolou de novo e escritor teve que comer um sapato de verdade? É sério. Tem o vídeo na internet, pra quem quiser ver. 

Que coisa mais idiota, né? Sabe porque, amigo ouvinte? É porque votos e promessas são coisas sérias, e precisam ser cumpridos. Por isso, a importância não fazer um voto infeliz, pra evitar ter que pagá-lo, com um pagamento que por consequencia vai ser infeliz também, né. Números 30 é um longo capítulo que trata dos votos e juramentos. E você sabe qual é o princípio importante que nós podemos tirar desse capítulo? Você sabe o que é que esse capítulo diz sobre a importância das nossas palavras? A grande lição do capitulo de hoje, meu querido amigo ouvinte, é que os votos e as promessas devem ser cumpridos. E isso é muito mais sério do que o que rola na internet e nos stremens. Isso é Bíblico! 

Uma coisa é mentir descaradamente; obviamente, isso é pecaminoso e errado. Mas não é disso que Números 30 capítulo trata. Este capítulo deve nos fazer pensar de quão frequentemente a gente faz uma promessa solene, ou um voto em nome do Senhor, que pretendemos cumprir, só para depois quebrá-lo por uma razão ou outra!  

É claro que, no contexto imediato aqui de Números 30, estamos lidando com votos feitos “ao Senhor”, mas, na realidade, quando – especialmente nós, que professamos ser cristãos – dizemos que vamos fazer algo, o quê que dever acontecer? Nós devemos ser fiéis em cumprir aquilo que prometemos. Concorda comigo? E tem mais. Faz pouca diferença se tínhamos ou não a intenção de cumpri-lo, no momento em que fizemos a promessa. Talvez as pessoas acreditem, talvez não. 

A verdade é que, como professos cristãos, que tipo de representantes de Cristo somos se andamos fazendo promessas ou juramentos que – por qualquer razão – acabamos não cumprindo? Que vantagem a nossa religião tem se a gente não cumpre com a palavra? É por isso que é importante sermos muito cuidadosos com o que prometemos ou sobre o que fazemos votos, porque podemos nos encontrar na posição embaraçosa de não poder cumprir, por melhores que sejam nossas intenções. 

O livro Patriarcas e Profetas, na p. 506, comenta assim que “o dever a que fica empenhada a palavra de qualquer pessoa deve ser considerado sagrado”. Na cultura israelita, a falta no cumprimento de uma promessa, pronunciada em nome de Deus, era considerada como pecado de omissão. Em sentido real, a falta de cumprimento de um voto significa tomar Seu nome em vão, especialmente os que têm o ideal de fazer todas as coisas em nome de Cristo. 

Tá certo? 

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2009.