Números 11

Reavivados por Sua Palavra

Ainda estamos em Maio, e já tivemos ocorrências de geadas e flocos de neve registrados no Sul do Brasil. Tem gente que reclama. Tem gente que viaja pra lá pra curtir. E o pior é que com o calor é a mesma coisa. Enquanto umas pessoas curtem o sol de verão, outras reclamam da temperatura alta. E a primeira parte de Números 11 nos ensina sobre as consequências da ingratidão. Quando nos deixamos ser levados pela ingratidão, chegamos até mesmo a pedir coisas tolas. Você já ouviu falar: “Cuidado com o que você pede em oração, porque você pode receber”? O que significa isso? E o que a gente pode aprender? 

Leia Números 11, e contemple os reclamões. Literalmente, o hebraico descreve essas pessoas descontentes como “murmuradores do mal”. De que “males” eles reclamavam? Talvez sentissem que Deus guiara a nação para uma armadilha de morte no deserto – e não para a Terra Prometida que manava “leite e mel”. Depois de todos os milagres que tinham visto, a murmuração representava rebeldia. A influência deles pode ter sido contagiante e destrutiva para a jovem nação. E aí iniciou-se a punição do Senhor, que só pôde ser aplacada pela intercessão de Moisés. 

O povo realmente não tinha porque reclamar da comida. O maná podia ser preparado de diversas maneiras: assado, cozido, moído, refogado. Deus tem bom gosto. Se Ele criou, tantas maravilhas saborosas para todos os seres humanos, não iria fazer com que Seu povo comesse algo ruim. Além disso, eles tinham uma matéria prima, o leite, com a qual poderiam processar uma variedade de alimentos. E ainda tinham as várias ofertas que retornavam em forma de refeição para todos. Não tinha como eles passarem fome. 

E é por isso que a ingratidão é um pecado, né. 

E você sabe que aquele clima de reclamação contagiou Moisés? É o que a gente vê na sequência, ainda em Números 11. Ele era um grande homem de Deus, mas era humano, e agiu de forma injustificável. E mesmo assim, o Senhor o ajudou aliviar o fardo sob o qual se sentia, e isso foi feito pela nomeação de setenta ajudantes. Foi uma experiência semelhante à descida do Espírito sobre os discípulos no Pentecostes. E ainda “profetizavam”, honrados por Deus diante de todo o povo. 

Sabe que, eles nunca teriam sido escolhidos se a fé de Moisés tivesse sido proporcional às provas que ele tinha do poder e da bondade de Deus, né? Só que Moisés maximizou a carga, quase perdendo de vista que era apenas o instrumento pelo qual Deus operara. Ele não tinha desculpa, por condescender, por pouco que fosse, com o espírito de murmuração, que era a maldição de Israel! 

Os israelitas tinham rejeitado o Senhor, que estava entre eles. Pra alguém rejeitar o Senhor não é necessária uma apostasia completa, negar que Deus existe, nem ser excluído da igreja. Cuidado! É muito se enganar até mesmo quanto ao próprio relacionamento com Deus! Não reclame! Aceite a obra de Deus, e permita, na sua vida! 

Fonte: Lição da Escola Sabatina, 25-26/10/2009. 

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