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Levítico 18

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 01/05/2022 - 02h00
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Vamos falar sobre sexualidade? Deus criou homem e mulher e planejou que a família fosse a constituição do casamento monogâmico, heterossexual e vitalício, no qual ambos os cônjuges devem viver em exclusividade um para o outro e, dentro deste lar de amor, criar seus filhos como homens e mulheres que crescerão e da mesma forma constituirão novos lares. Por isso, a única atividade sexual aprovada por Deus é somente aquela que for praticada dentro do casamento, com respeito e em amor. 

Mas durante toda a história humana diversas perversões desta pureza sempre aconteceram. Sob a influência de suas religiões politeístas, o povo do Egito e de Canaã violava frequentemente os ideais do casamento que o Criador tinha estabelecido para os seres humanos. A santidade e inteireza da família estavam sendo constantemente dilaceradas por práticas corruptas e antinaturais. Em Levítico 18, Deus advertiu Seu povo quanto à gravidade de imitar as práticas imorais dos egípcios e dos cananitas 

O incesto, ou seja, a união sexual ilícita entre parentes consanguíneos, afins ou adotivos, era uma prática entre os cananeus que violava a santidade do lar. Por isso, Deus deu regras a respeito do casamento com parentes, inclusive com punições previstas para quem não as cumprisse, que você pode ver em Levítico tanto no capítulo 18 quanto no 20. Os parentes mais próximos que poderiam casar-se eram os primos. 

E sabe que não é só na Bíblia? O Código de Hamurabe (cerca de 1727 a.C.) e o Código Hitita (cerca de 1200 a.C.) também tinham proibições de uniões incestuosas. Só que, a legislação entregue por Moisés aqui (cerca de 1450 a.C.) continha as orientações mais amplas e completas. São doze artigos que abrangem quinze proibições, punições de desobediência e algumas maldições. É claro que não foi uma legislação exaustiva quanto ao assunto, mas apresentava princípios suficientes para que o bom senso fosse usado para outros casos. 

E qualquer forma de união libidinosa fora dos limites do casamento foi considerada imoralidade, por ameaçar justamente o círculo íntimo e sagrado do matrimônio. Nesse sentido, os mandamentos de Deus protegem a família. Leia o capítulo de hoje e você vai ver quais foram as perversões terminantemente proibidas pelo Senhor.  

Nessas antigas orientações para pureza moral, que o Senhor deu a Seu povo, podemos ver como o pecado nos perverte quando somos dominados pela paixão. Tais pecados desfiguram a santidade de Deus, deturpam Seu ideal para um povo santo e destroem a integridade da vida pessoal, do lar e da família. Harrison, em seu comentário Leviticus, comenta que qualquer união diferente do casamento no modelo estabelecido por Deus é, sem variação, condenada pelas Escrituras Sagradas, porque viola a ordem natural das relações sexuais e fomenta a concupiscência ou o desejo pervertido. 

Sabe, meu querido amigo ouvinte, a leitura dessas passagens torna evidente que nada menos do que a norma mais elevada de pensamento e conduta pode ser tolerada pelo Criador. E daí, a pergunta que fica é a seguinte: Será que a minha vida está em harmonia com esta norma elevada? Caso não esteja, o que eu preciso fazer para resolver o problema?