Josué 10

Reavivados por Sua Palavra

Em Josué 10:1-5 temos a confederação inimiga. O rei de Jerusalém reuniu um grupo de governantes que não eram naturalmente amigáveis uns com os outros. Mas sentindo-se ameaçados pelos avanços de Israel e pela aliança dos gibeonitas com Israel, esses governantes se uniram. Se Josué não estivesse tão comprometido em cumprir a ordem de Deus a respeito de Canaã, não haveria necessidade de se opor a eles. E era também crucial para Israel manter Gibeão contra o ataque dos cinco reis inimigos porque Gibeão controlava as passagens para o centro e o sul da Palestina. 

Mas Deus lutava por Israel, é o que nós podemos ver na história do dia mais longo, em Josué 10:6-15.  A noção do verso 13 é a de que o sol parou ou diminuiu em seu curso no céu. Na verdade, não é o sol que se move nos céus, mas a terra girando em seu eixo que marca o dia. O escritor inspirado usou a linguagem popular da época ao descrever assuntos de ciência. Tipo hoje em dia a gente fala do nascer ou do pôr-do-Sol. Tem gente que fica tentando calcular a impossibilidade, de que por exemplo uma interrupção na rotação da Terra teria efeitos desastrosos sobre a própria Terra, o sistema solar, o universo. Essas pessoas esquecem que estamos falando de um milagre, realizado por Deus. Ou seja, se Ele é capaz de fazer um dia ser maior, também é capaz de controlar tudo o resto que isso envolve. 

Milagres não se explicam, se aceitam, no cumprimento do propósito divino. A palavra hebraica para “pararam” em Josué 10:12-13 é a mesma palavra usada em Josué 3:16 para indicar que as águas do rio Jordão “pararam”. Os habitantes de Canaã tinham os deuses da tempestade, do sol da lua. Ou seja, os milagres mostraram a impotência dos deuses cananeus diante do Deus verdadeiro. Entende? 

Agora, dos versos 16-43, nós temos a campanha do Sul. Nela, os capitães do exército israelita colocaram seus pés no pescoço dos reis conquistados. Era um procedimento comum no antigo Oriente Próximo, que simbolizava vitória completa e subjugação total. Tipo a vitória do Messias sobre Seus inimigos. 

E aqueles cinco reis tiveram que ser mortos. Da mesma forma, devemos matar aquele pecado que tão facilmente nos assedia. Eu tenho que me perguntar quais pensamentos e ações sinistras estão escondidos dentro da caverna da minha vida. O que eles, com o poder de Satanás, planejam fazer comigo? Com o poder do Espírito Santo, tenho o privilégio de arrancar aquelas pedras da frente daquela caverna, agarrar esses demônios pela garganta, e crucificá-los em nome de Jesus, confessando minha necessidade de Seu perdão e minha possibilidade de viver com Cristo como Vitorioso em minha vida.  

Depois de completar a campanha do sul, Josué e o exército voltaram para Gilgal: aquele lugar onde eles tinham erguido um monumento comemorativo da travessia do Jordão. É revigorante, quando soldados exaustos retornam ao lugar onde podem contemplar a lei do amor de Deus. Retorne à leitura bíblica, guerreiro, e faça o Reavivados! 

Fonte: Lição da Escola Sabatina 2º Trimestre de 1995. 

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