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Jó 30

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 24/04/2020 - 02h00
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Na leitura de ontem, em Jó vinte e nove, Jó fala, né, que sentia muita saudade de quando ele ia à porta da cidade, e tomava assento na praça pública, e aí, quando os jovens iam passando e o viam, e até as pessoas idosas, eles ficavam em pé, diante dele, de mão na boca, em silencio, só ouvindo ele falar.

Ah, ser cristão nessas horas é uma maravilha. Mas, no capítulo trinta a moeda vira de lado. Jó diz assim: “Mas agora eles zombam de mim”. Virei piadinha, pra eles… E aí, meu amigo, quando a gente vira piada, o que a gente faz?

Se Jó se encaixasse no perfil de crente descrito na música Chance, cantada por Luiz Claudio, ele teria concordado com as idéias malucas dos amigos dele e da esposa dele também. Mas isso não acontece. Aqui, na leitura de hoje, ele apenas lamenta sua situação, mas mantém sua fé! Incrível. Ele continua firme na ideia dele, ou melhor, na fé, que ele tinha, né.

Então, eu acho que pra Jó, no caso dele, seria preciso que fossem escritos outros poemas. E pensando nisso, amigo ouvinte, eu até fiz uma proposta. Eu escrevi um poema sobre sentir vergonha ou não do que se crê, e coloquei no livro que Deus me deu a graça de publicar, o livro Reavivando e Reformando, da editora assim. Você pode ler lá, EU NÃO ME ENVERGONHO EM CRER, na página 133 do livro: Eu não me envergonho em crer, amigo ouvinte. Jó não se envergonhava. Mas e você?