Deuteronômio 29
Reavivados por Sua Palavra
Por Rádio NT 14/07/2022 - 02h00

Meu querido irmão em Cristo, pra mim é uma alegria muito grande estar aqui pra poder falar com você sobre o texto bíblico de hoje, e esse privilégio é por eu saber que você é uma pessoa muito especial, viu. Primeiro porque Deus lhe fez assim e ama muito a você. E segundo porque você se interessa no aprofundamento da compreensão do texto da Bíblia sagrada. E nisso, você está de parabéns. Hoje, o nosso texto bíblico é Deuteronômio 29, e eu quero compartilhar com você aqui o que eu aprendi desse texto no comentário da Bíblia Nova Reforma, que explica pra gente assim que essa passagem apresenta o terceiro discurso de Moisés, como um suplemento no qual Moisés novamente exorta Israel a que renove a aliança e adverte sobre as consequências desastrosas da desobediência. A “aliança” em Moabe (v.1) não foi a aliança original, mas uma renovação da aliança feita no Sinai (Horebe). Por se tratar de uma nova geração, que não tinha vivido a experiência do Sinai nem os prodígios do Egito; era preciso que eles também escutassem as cláusulas da aliança da própria boca do grande legislador que foi Moisés.
Veja bem, amigo ouvinte, como em outros discursos, a aliança baseia-se em uma recitação dos feitos poderosos do SENHOR (v. 2-9; cf. Exodo 19.3-6; Josué 24.2-13). Entre outras maravilhas; Moisés menciona o seguinte: “durante os quarenta anos em que os conduzi pelo deserto” (v.5) não lhes havia faltado nada para seu sustento. No deserto não tiveram uma comida natural, como os frutos da terra, mas nunca lhes faltou o maná, salvo em uma exceção mencionada em Êxodo16.14-36, em que a quantidade de comida, fruto de seus próprios esforços, acabou sendo pouca em comparação com a provisão sobrenatural. Tampouco no deserto tinham podido desfrutar do fruto da videira (“nem beberam vinho, nem qualquer outra bebida fermentada”, v. 6), porque no deserto não podiam cultivar videiras.
Sabe, meu irmão, todo o argumento desses versículos é que eles foram supridos com uma provisão sobrenatural e suficiente. Quanto ao aspecto contemporâneo da aliança (v. 14), ver 5.2,3. A comunidade era responsável por arrancar o veneno contagioso da idolatria (v. 18,19). A passagem refere-se aos que buscam a idolatria. Em Hebreus 12.15 é citado o mesmo texto para falar da volta de alguns às práticas do judaísmo, deixando de lado a profissão de fé cristã. Caso contrário, a “raiz” que produz “veneno amargo” resultaria em dureza de coração, isto é, a pessoa persistiria em fazer o que lhe agrada. No v. 29, as “coisas encobertas” referem-se à sabedoria divina que está além da inteligência humana. As coisas “reveladas” são os ensinamentos apresentados em Deuteronômio. Este versículo tem sido muito usado como séria advertência contra o ocultismo, precisamente porque essas práticas estão fundamentadas na errônea pretensão de adivinhar ou prever o futuro. O desejo de conhecer o desconhecido tem sido desde o início a maior tentação satânica para escravizar a mente e a vontade humanas.
A nossa confiança precisa estar inteiramente no Senhor. Por isso, nos aproximemos dEle, para ficarmos cada vez mais Reavivados Por Sua Palavra!
Fonte: Bíblia Nova Reforma, 500 anos, Estudo e Referência.