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Deuteronômio 23

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 08/07/2022 - 02h00
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Meu amigo, em 8 de Julho, na ciência, comemora-se o dia do pesquisador. Agora, acima disso, eu quero convidar você pra, junto comigo, nós sermos pesquisadores de algo que está muito acima da ciência, você aceita? Vamos ser pesquisadores do pensamento de Deus? Como? Analisando o que temos nas Escrituras Sagradas. 

Em Deuteronômio 23, os versos 1-14 tratam das pessoas excluídas da assembleia do Senhor. De acordo com os versos 1-2, somente aqueles não tivessem certas deformidades poderiam comparecer e entrar na assembleia do Senhor. E isso excluía os eunucos, que, nas antigas religiões pagás eram sacerdotes nos templos. O texto aqui se refere àqueles que tivessem seus testículos esmagados ou amputados, né. Por quê. Porque a mutilação intencional dos órgãos masculinos em devoção a um deus por alguns homens religiosos era uma prática comum no mundo pagão. E eu vou lhe dizer, que não foi só no mundo antigo não, viu. Isso se estendeu pela história afora até nos tempos modernos, meu amigo. E no tempo do povo de Israel, era um costume predominante entre vários povos vizinhos, como parte da religião deles. E a gente sabe que o problema aqui não era só por o camarada ser eunuco, ou seja, mutilado, porque posteriormente na Bíblia a gente tem Felipe batizando um camarada que era eunuco, mas por provável razão totalmente diferente, né. O problema é que aqui o livro de Deuteronômio trata de homens que teriam sido castrados por motivo de algum culto pagão para servir na prostituição idólatra. 

Agora, seguindo pra segunda metade do capítulo, aí do verso 15 em diante, nós podemos ver a apresentação de leis que tratam de obrigações humanitárias e religiosas. Porque, veja bem, amigo ouvinte. Em contraste com a humanidade da lei que nós podemos ver nos versos 15-16, o Código de Hamurabi decretava a morte como o castigo por dar refúgio a um escravo fugitivo. Entendeu? Bom, mas seguindo aqui, nos versos 17-18 a gente retoma uma confirmação do que eu estava falando antes, quando nós vemos uma proibição estrita contra a prostituição cultual, que era tão comum entre os cananeus. Aqui, a gente vê a condenação categórica das práticas homossexuais que aconteciam na prostituição ritual de adoração, que eram feitas nos lugares altos e para as quais inclusive taxas eram cobradas, né. 

Mais adiante aqui o capítulo fala dos empréstimos dentro de Israel, como algo distinto dos empréstimos a estrangeiros, que geralmente se deviam ao desespero financeiro daquele que os solicitava e, portanto, facilmente poderiam se transformar em meios de opressão e abuso de colegas israelitas, tendo na sequência advertência sobre o abuso da boa vontade do próximo. Porque, uma coisa é fazer bom proveito da generosidade do outro e algo muito diferente é roubar o que é dele, concorda? 

Se você meditar bem em Deuteronômio 23, amigo ouvinte, você vai encontrar princípios legais surpreendem pelo equilíbrio de sua justiça. Isso me lembra Cristo, que viria a este mundo muito séculos depois e também apelaria a esse princípio benéfico da lei. Por isso eu lhe peço: por favor, leia esse capítulo!