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Deuteronômio 21

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 06/07/2022 - 02h00
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Aparício Lamounier Vilela, foi condenado e preso em 1927, acusado de ter matado seu próprio tio. Ele protestava, dizendo que era inocente, mas não era isto o que a Justiça apontava. Quatro anos depois, os bens da família de Aparício foram leiloados pela justiça para indenizar a família do assassinado. 

Como o acusado continuava alegando sua inocência, e sua família o apoiasse, o sistema judiciário continuou sendo procurado para rever o caso, por muitos anos. Mais de duas décadas se passaram e a promotoria mantinha sua posição. Mas, em 1952, o fazendeiro Saturnino Vilela Filho resolve confessar sua responsabilidade pelo assassinato. A Justiça foi obrigada a reconhecer que estava errada. 

Mas se era “justiça”, como poderia ser errada? Um sistema que fez com que um homem inocente perdesse metade de sua vida no isolamento, separação, humilhação e vergonha, poderia ser chamado de “justiça”? Como reparar um erro tão grande? 

O ser humano, pois mais que tente ser justo, é muito falho. Assim como um educador passa muito trabalho com uma criança que é indisciplinada, em Deuteronômio 21 encontramos Deus num grande empenho para ajudar Seus filhos a terem um pouco de disciplina em suas leis. Este capítulo é muito interessante. Regras são apresentadas para expiação por morte, cujo autor é desconhecido, quando aquele que cometeu o crime fugiu; também para preservar a honra de uma donzela, para garantir o direito de primogenitura, para punir um filho rebelde, E para manter a honra do corpo humano, pelo presídio de enterrar decentemente corpos humanos, mesmo dos piores malfeitores. 

Vamos analisar rapidamente isso. 

1)Expiação por um assassinato não resolvido. Se alguém fosse encontrado morto na Terra, e não pudesse ser encontrado quem o matou, os anciãos da cidade mais próxima tinham que fazer expiação. Eles trariam um bezerro para um vale acidentado, e eles o matariam lá. Mesmo quando a culpa individual não podia ser assegurada, ainda havia a culpa coletiva, que exigia expiação. A Terra tinha que ser purificada do derramamento de sangue; e esta era a responsabilidade da cidade mais próxima onde ocorreram fato. 

2)Mulheres prisioneiras de guerra. Um Israelita podia ser autorizado a se casar com uma mulher capturada em uma guerra, depois de cumprir a purificação e a separação cerimonial. O casamento desta forma contratado era de natureza provisória. No entanto, ele não podia vendê-la por dinheiro ou tratá-la como escrava. 

3)Direitos do primogênito. O filho de uma esposa abominável não poderia ser privado da primogenitura, caso ele fosse o primogênito. 

4)Filhos contumazes e rebeldes. Um filho rebelde deveria ser apedrejado até a morte; depois que ele fosse considerado culpado pelos anciãos de sua cidade. 

Amigo, todos nós, filhos de Deus, devemos viver de maneira tal que reflitamos, que demonstremos, a bondade, o cuidado e o respeito do Pai celestial. O nosso cristianismo deve ser prático, e não apenas de palavras. Grande parte daquelas regras ainda são aproveitáveis para nos trazer ensinos, não no sentido restrito, mas no princípio que se aplica. Viva, hoje, sobre o cuidado e a proteção do nosso Pai bondoso. Bençãos para você.