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Deuteronômio 04

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 19/06/2022 - 02h00
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O último lugar mencionado no capítulo de ontem (Dt. 03), chamado de Casa de Peor, despertava lembranças e lições refletidas no capítulo de hoje. Com as palavras “agora, pois”, Moisés inicia a exortação do povo à obediência, de modo conclusivo, para apelar ao coração daquela gente. Os israelitas haviam falhado em ocasiões anteriores. Eles tinham também conquistado vitórias recentemente, mas o que seria do futuro? Será que aquele povo permaneceria fiel a Deus? Então, com essa preocupação que o velho líder Moisés faz esse sermão aqui, que reflete a essência de Deuteronômio, conforme o que nos ensinam os versos de abertura e de fechamento do capítulo: os israelitas deveriam cuidar para cumprir, para fazer, ou guardar/observar os mandamentos, a fim de que pudessem viver na Terra Prometida. Daí eles seriam reconhecidos como um povo sábio e inteligente. Porque, afinal de contas, eles tinham o privilégio da presença e de uma atuação de Deus entre eles, de formas inéditas na história. Então, não praticar idolatria seria a prova de fidelidade deles. Hoje, devemos evitar o orgulho, que pode ser um deus. “Não façam do dinheiro um deus. Caso a sensualidade não seja mantida sob sujeição às faculdades superiores do espírito, as baixas paixões dominarão o ser. Qualquer coisa que se torne objeto de indevidos pensamentos e admiração, absorvendo a mente, é um deus posto diante do Senhor.” Pode até ser que o homem não veja, mas Deus sabe tudo. 

O livro de Deuteronômio apresenta regras, regulamentos e admoestações, advertindo que a nação judaica devia obedecer aos mandamentos, estatutos e juízos de Deus. Entretanto, em meio a todas essas leis, os israelitas aprenderam que, antes de tudo vinha o princípio de amar a Deus de todo o coração, alma e força. E eles tinham bons motivos para fazer exatamente isso.  

Deuteronômio 4:37 mostra o amor de Deus por Seu povo. Mais do que apenas palavras, o Senhor revelou esse amor por meio de ações. Apesar das deficiências, falhas e pecados do povo, o amor de Deus foi constante, sendo manifestado poderosamente em Seu tratamento com eles.  

O amor de Deus por nós é anterior à nossa existência, no sentido de que o plano de salvação já existia “antes da fundação do mundo” (Ef 1:4). Como está escrito em (O Desejado de Todas as Nações, p.22): “O plano da nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Ele foi ‘a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos’ (Rm 16:25). Foi um desdobramento dos princípios que, desde os séculos da eternidade, têm sido o fundamento do trono de Deus”. Somos muito afortunados por ter um Deus tão amoroso que enviou Seu Filho à cruz por nós. Por Seu amor abnegado “Ele Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2:8). Temos uma revelação do amor de Deus por nós que os filhos de Israel provavelmente nem poderiam ter imaginado. 

O meu desejo, amigo ouvinte, é que essa revelação do amor de Deus lhe motive a ler Deuteronômio 4. 

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2021.