Rede Novo Tempo de Comunicação

O valor da intercessão

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 03/03/2020 - 02h53
00:00
00:00
Volume
Velocidade

4. Leia Daniel 9:5-13. O profeta repetiu várias vezes a expressão “temos pecado”, incluindo-se assim nos pecados que, em última análise, trouxeram tamanha calamidade para a nação. Por que isso é significativo? _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________

A oração de Daniel é apenas uma entre outras importantes orações intercessórias contidas na Bíblia. Essas orações tocam o coração de Deus, evitando o juízo e trazendo, em vez disso, o livramento dos inimigos.

Quando Deus estava pronto para destruir toda a nação judaica, a intercessão de Moisés reteve Suas mãos (Êx 32:7-14; Nm 14:10-25). Mesmo quando a seca severa estava prestes a consumir a terra, Deus respondeu à oração de Elias e derramou chuva para renovar a terra (1Rs 18).

Ao orarmos por membros da família, amigos e outras pessoas ou situações, Deus ouve nossas orações e pode intervir. Às vezes, pode levar certo tempo para que uma oração seja respondida, mas podemos ter a certeza de que Deus nunca Se esquece das necessidades de Seus filhos (veja Tg 5:16).

Em sua oração, Daniel desempenhou a função de intercessor, ou mediador, entre Deus e o povo. A partir de seu estudo das Escrituras, o profeta percebeu como o povo havia se tornado pecaminoso ao transgredir a Lei de Deus e se recusar a ouvir Suas advertências.

Portanto, reconhecendo a condição espiritual desesperada da nação, Daniel orou por cura e perdão. Mas o profeta também se identificou com as pessoas.

Em alguns aspectos, Daniel ilustrou o papel de Cristo como nosso Intercessor (Jo 17). No entanto, há uma diferença radical: Cristo é “sem pecado” (Hb 4:15) e, por isso, não precisa confessar pecado pessoal nem oferecer sacrifícios pelo perdão pessoal (Hb 7:26, 27).

Mas Ele Se identifica com os pecadores de uma maneira singular: “Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós; para que, Nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21).

“Se juntássemos tudo o que é bom e santo, nobre e belo no ser humano, e apresentássemos o resultado aos anjos de Deus, como se desempenhasse uma parte na salvação da humanidade ou na obtenção de mérito, a proposta seria rejeitada como traição” (Ellen G. White, Fé e Obras, p. 24). O que essas palavras ensinam sobre nossa necessidade de um Intercessor em nosso favor?