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O amor abnegado de Jesus

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 20/09/2020 - 02h30
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Paulo nos encorajou a ter o “modo de pensar de Cristo Jesus” (Fp 2:5). Isso nos leva a estas perguntas: Como era a mente de Cristo? O que governava Seus padrões de pensamento? Qual era a essência de Seu pensamento?

1. Leia Filipenses 2:5-11. Como esses versos revelam a essência do pensamento de Cristo e o padrão que governava a Sua vida? _______________________________________________________


Desde a eternidade, Jesus era igual a Deus. Paulo escreveu: “Cristo Jesus […] mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo” (Fp 2:6, NAA). A palavra grega traduzida como “forma” é morphē, que significa a essência de algo. Une duas coisas de igual valor. O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia coloca desta maneira: “Esta situação coloca Cristo em igualdade com o Pai e muito acima de qualquer outro poder. A ênfase de Paulo tem o objetivo de retratar vividamente a profundidade da humilhação voluntária de Cristo” (v. 7, p. 140). Falando de Sua natureza eterna, Ellen G. White acrescentou: “Em Cristo, há vida original, não emprestada, não derivada” (O Desejado de Todas as Nações, p. 530).

Jesus, que era igual a Deus desde a eternidade, “aniquilou-Se” (Fp 2:7, ARC). Essa também é uma expressão grega extraordinária. Ela pode ser literalmente traduzida como “Se esvaziou” (ARA). Jesus voluntariamente “Se esvaziou” de Seus privilégios e prerrogativas como alguém igual a Deus a fim de assumir a forma humana e Se tornar um humilde servo da humanidade. Como servo, Ele revelou a lei celestial do amor para o Universo e, por fim, realizou o supremo ato de amor na cruz, dando a vida para nos salvar.

A essência do pensamento de Jesus era o amor abnegado. Segui-Lo significa amar como Ele amou, servir como Ele serviu e ministrar como Ele ministrou. Permitir que Cristo, por meio de Seu Espírito Santo, esvazie- nos de ambições egoístas, nos custará algo. Custou tudo a Jesus. Mas as Escrituras declaram acerca de Cristo: “Por isso também Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Fp 2:9).

O Céu valerá qualquer sacrifício que fizermos aqui. Haverá sacrifícios ao longo do caminho, mas as alegrias do serviço os superarão, e a eterna alegria de viver com Cristo na eternidade fará com que qualquer sacrifício pareça insignificante.


Quando foi a última vez que você realmente teve que morrer para si mesmo por causa de Cristo? O que sua resposta revela sobre sua caminhada cristã?