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Estudo adicional

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 17/01/2020 - 02h24
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É instrutivo ver que a estátua de Daniel 2 era feita de ouro e prata, metais relacionados ao poder econômico. Ela também era feita de bronze e ferro, usados para ferramentas e armas, e de barro, usado no mundo antigo para fins literários e domésticos. Assim, a estátua apresenta uma descrição vívida da humanidade e de suas realizações.

De modo apropriado, as distintas partes anatômicas da estátua expressam a sucessão de reinos mundiais e a desunião final que prevalecerá nos últimos dias da História. Porém, a pedra foi descrita como algo realizado “sem auxílio de mãos” (Dn 2:45), um poderoso lembrete do fim sobrenatural que virá a este mundo transitório e a todas as suas realizações.

Embora, “a olho nu, a história humana possa parecer uma caótica interação entre forças contrárias […], Daniel nos assegurou que, por trás de tudo isso, está Deus, observando de cima e agindo no meio delas para realizar o que Ele entende ser o melhor” (William H. Shea, Daniel: A Reader’s Guide, Nampa, ID: Pacific Press, 2005, p. 98).

Perguntas para discussão

1. Como é bom saber que, em meio a todo o caos e sofrimento deste mundo caído, Deus está no controle e concluirá todas as coisas de maneira gloriosa! Até lá, qual é a nossa função em buscar fazer o bem para aliviar as aflições que existem ao nosso redor?

2. Por que Daniel e os cativos trabalharam de modo tão próximo e leal a um líder pagão que causou tanto dano ao povo de Israel?

3. Alguns argumentam que a pedra cortada sem auxílio de mãos se refere à propagação do evangelho. Esse é um equívoco por várias razões, entre as quais a afirmação de que a pedra esmagaria os reinos anteriores, e o vento os levaria, e deles não se veriam mais vestígios (Dn 2:35). Isso não ocorreu após a cruz. Além disso, algumas tentativas de identificar o reino da pedra com a igreja deixam de observar que esse reino substitui as outras formas de domínio humano. É um reino que abrange todo o mundo. Por isso, somente a segunda vinda de Jesus cumprirá o clímax dessa profecia. Por que, então, a volta de Cristo é a única interpretação sensata para a ação da pedra no fim dos tempos?