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Estudo adicional

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 27/03/2020 - 02h26
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“As profecias apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao início do juízo. Isto se observa especialmente no livro de Daniel. Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos últimos dias, Daniel teve ordem de fechar e selar até ‘o tempo do fim’. Não poderia, antes que alcançássemos o tempo do juízo, ser proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada no cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta, ‘muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará’ (Dn 12:4, ARC).

“O apóstolo Paulo advertiu a igreja a não esperar a vinda de Cristo em seu tempo. ‘Porque não será assim’, diz ele, ‘sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado’ (2 Ts 2:3, ARC). Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande apostasia e do longo período do domínio do ‘homem do pecado’. Esse ‘homem do pecado’, que também é denominado ‘mistério da injustiça’, ‘filho da perdição’ e ‘iníquo’, representa o papado, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos. Esse período terminou em 1798. A vinda de Cristo não poderia ocorrer antes daquele tempo. Paulo, com a sua advertência, abrange toda a dispensação cristã até ao ano de 1798. É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 356).

Perguntas para discussão

1. Quais perigos enfrentamos ao estabelecermos datas para acontecimentos futuros do tempo do fim? O que ocorre com a fé de muitos quando esses eventos previstos não acontecem? Qual princípio profético essencial encontramos nas palavras de Cristo em João 14:29 que nos ajuda a entender como usar a profecia para nosso benefício espiritual e evitar a armadilha de fazer ou acreditar em falsas predições?

2. Hoje temos comunicação instantânea e incríveis avanços científicos que nem sempre são para o bem. Isso torna a ideia de um “tempo de angústia, qual nunca houve” (Dn 12:1) algo que não é tão difícil de imaginar? Por quê?

3. Somente pelo evangelho podemos ser inscritos no livro. Sem ele, que esperança temos?