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A pedra

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 16/01/2020 - 02h19
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6. Leia Daniel 2:34, 35, 44, 45. O que esses versos revelam sobre o destino final de nosso mundo? Assinale a alternativa correta:

A. ( )O reino de Deus substituirá todos os outros e será eterno.

B. ( )Haverá outro império que substituirá o reino de Deus.

O foco do sonho está no que acontecerá nos “últimos dias” (Dn 2:28). Por mais poderosos e ricos que tenham sido, os reinos de metal (e barro) nada mais são que um prelúdio do estabelecimento do reino representado pela pedra.

Enquanto, até certo ponto, os metais e o barro podem ser produtos de manufatura humana, a pedra do sonho não é tocada por mãos humanas. Em outras palavras, embora cada um dos reinos anteriores deva chegar ao fim, o reino representado pela pedra durará para sempre.

A metáfora da rocha, portanto, muitas vezes simboliza Deus (por exemplo, Dt 32:4; 1 Sm 2:2; Sl 18:31), e a pedra também pode ser uma re – presentação do Messias (Sl 118:22; 1 Pe 2:4, 7). Sendo assim, nada é mais apropriado do que a figura de uma pedra para simbolizar o estabelecimento do reino eterno de Deus.

Alguns defendem que o reino representado pela pedra foi estabelecido durante o ministério terrestre de Jesus e que a propagação do evangelho é um indício de que o reino de Deus tomou conta do mundo inteiro. No entanto, o reino da pedra passará a existir somente depois que os quatro principais reinos caírem, e a história humana chegar aos dias dos reinos divididos, representados pelos pés e dedos da estátua.

Esse fato descarta o cumprimento durante o primeiro século, pois o ministério terrestre de Jesus ocorreu durante o domínio do Império Romano, o quarto reino. Mas a pedra deu lugar a uma montanha. Isto é, “a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a Terra” (Dn 2:35).

Uma montanha como essa evoca o Monte Sião, o lugar em que ficava o templo, a representação concreta do reino terrestre de Deus nos tempos do Antigo Testamento.

Curiosamente, a pedra cortada do monte se torna uma montanha, que segundo o texto já existe e provavelmente aponta para a Sião celestial, o santuário celestial, de onde Cristo virá para estabelecer Seu reino eterno. Esse reino encontrará seu cumprimento final na Jerusalém que descerá do Céu (Ap 21:1-22:5).

Até agora verificamos que as informações de Daniel 2 sobre todos os reinos estão corretas. Por que, então, é tão lógico e sábio confiar em sua profecia sobre a vinda do reino final e eterno de Deus? Por que é tão insensato não acreditar na profecia?