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A Bíblia como História

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 01/04/2020 - 02h37
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A Bíblia é singular quando comparada a outros livros “sagrados” porque é constituída na História. Isso significa que a Bíblia não apresenta meramente os pensamentos filosóficos de um ser humano (como Confúcio ou Buda), mas registra as ações de Deus na História à medida que elas se desenvolvem em direção a objetivos: 1) a promessa de um Messias; e 2) a segunda vinda de Jesus. Essa progressão é singular à fé judaico cristã, em contraste com a visão cíclica de muitas outras religiões mundiais desde o Egito antigo às religiões orientais modernas.

5. Leia 1 Coríntios 15:3-5, 51-55; Romanos 8:11 e 1 Tessalonicenses 4:14. O que essas passagens ensinam sobre a verdade histórica da ressurreição de Cristo e a respeito de seu significado pessoal para nós? Assinale a alternativa correta:

A.( )A ressurreição de Jesus não nos afeta pessoalmente.

B.( )Sua ressurreição nos dá a possibilidade de também ressuscitar.

O testemunho dos quatro evangelhos e de Paulo é que Jesus morreu, foi sepultado, ressuscitou dos mortos e apareceu a várias pessoas. Isso foi confirmado por testemunhas oculares que O colocaram no túmulo e posteriormente não O encontraram ali.

Testemunhas tocaram Jesus, e Ele partilhou refeição com elas. Maria Madalena, Maria (a mãe de Jesus) e outras mulheres O viram como o Cristo ressuscitado. Os discípulos falaram com Ele na estrada para Emaús. Cristo apareceu a eles para apresentar a grande comissão do evangelho.

Paulo escreveu que, se o testemunho das Escrituras é rejeitado, nossa pregação e fé são vãs (1Co 15:14). Outras traduções dizem “inútil” (NVI; NVT). Os discípulos declararam: “O Senhor ressuscitou” (Lc 24:34). O termo grego ontos se refere a algo que realmente aconteceu. É traduzido como “realmente”, “certamente” ou “de fato”.

Os discípulos testificaram: “ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor” (ARC). Cristo também é representado como “as primícias” (1 Co 15:20) de todos os que morreram. O fato histórico de que Ele ressuscitou dos mortos e ainda vive é a garantia de que os mortos também ressuscitarão.

Todos os justos “serão vivificados em Cristo” (1 Co 15:22). O termo aqui implica um ato futuro de criação, quando “os que são de Cristo”, ou permanecerem fiéis a Ele, serão ressuscitados “na Sua vinda” (1 Co 15:23), “ao ressoar da última trombeta” (1 Co 15:52).

Por que a promessa da ressurreição é tão central à nossa fé, especialmente pelo fato de que os mortos estão dormindo? Sem ela, por que a nossa fé seria, de fato, “inútil”?