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Deuteronômio 32

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 17/07/2022 - 02h00
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A juíza eleitoral Ana Lúcia Todeschini Martinez entendeu que poderia proibir os cidadãos brasileiros de Santo Antônio das Missões, no RS, de usarem a bandeira nacional brasileira. É óbvio que uma pretensão dessa geraria uma confusão danada, pois os quando um povo tem um símbolo, considera tal símbolo sagrado, e portanto, imexível.  

Povos sempre tiveram símbolos, imagens que representam suas configurações civilizatórias, culturais, sociais, políticas e populares. No mundo antigo também era assim. E existiam as imagens que representavam alianças entre reinos. E olhando por esse aspecto, pesquisas bíblicas, há muito tempo, reconheceram as semelhanças entre a aliança de Israel com Deus e outras alianças entre reinos. Esse paralelo não deve surpreender. O Senhor trabalhava com Seu povo em um contexto que ele pudesse entender. 

Ao mesmo tempo, a ideia de uma aliança, um acordo legal entre duas partes, com regras, estipulações e regulamentos, pode parecer muito fria e formal. Embora esse elemento deva realmente existir (Deus é o Legislador), não é amplo o suficiente para abranger a profundidade e a amplitude do tipo de relacionamento que Deus desejava ter com Seu povo. Consequentemente, outras imagens são usadas em Deuteronômio para ajudar a retratar a mesma ideia da aliança entre Deus e Israel, apenas para dar-lhe dimensões adicionais. 

Se você ler Deuteronômio 32:6, 18-20 e comparar com Deuteronômio 8:5 e 14:1, você vai encontrar a imagem do Pai sendo usada. Sabe como isso pode ajudar a revelar o relacionamento que Deus deseja ter com Seu povo? É que O Senhor deseja ter com Seu povo um relacionamento de Pai para filho, meu querido amigo ouvinte. 

Agora, se você ler Deuteronômio 32:9 e comparar com Deuteronômio 4:20, sabe que outra imagem você vai ver sendo usada? A imagem da herança. E essa imagem também ajuda a revelar o tipo de relacionamento que Deus deseja ter com Seu povo no sentido de que o Senhor gostaria de ter um relacionamento familiar. 

E aí, note o seguinte, meu querido irmão. Em cada um desses casos, existe a ideia de família, que deveria ser o vínculo mais próximo, estreito e amoroso. Deus sempre quis ter esse tipo de relacionamento com Seu povo. Embora esse povo tenha rejeitado Jesus, depois de ressuscitar Ele disse às mulheres: “Não tenham medo! Vão dizer aos Meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá eles Me verão” (Mt 28:10). Mesmo como o Cristo ressurreto, Ele Se referiu aos discípulos como Seus irmãos, dando assim exemplo de amor e graça que fluem para aqueles que não merecem. É essencialmente assim que o relacionamento entre Deus e a humanidade sempre foi: graça e amor aos indignos. 

Amigo, o que é que pode simbolizar a sua aliança com Deus? Que bandeira, ou melhor, que imagem, ou melhor, o que pode ser visto como uma representação do seu relacionamento com o Senhor? São duas coisas, sabia? Nós devemos aprofundar nosso vínculo com Deus, de modo a amar o Senhor e compreender o dever de obedecer à lei? Duas demonstrações que, sem contradição, se complementam. Amém?