Rede Novo Tempo de Comunicação

Deuteronômio 15

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 30/06/2022 - 02h00
00:00
00:00
Volume
Velocidade

O capítulo quinze de Deuteronômio é fantástico. Neste capítulo, primeiro Moisés dá instruções sobre o ano sabático. No final de cada 7 anos, todas as dívidas entre os filhos de Israel deveriam ser canceladas. O sétimo ano provavelmente coincidia com o ano sabático. Cada sétimo ano era um ano de libertação, em que a Terra não era lavrada, e os cervos eram libertados de seus serviços. Entre outros atos de graça, este era um para aqueles que tinham emprestado dinheiro e não haviam pagado antes. Então a dívida deveria ser perdoada. Eles eram obrigados, pela consciência, a pagar, mas o credor não poderia tentar recuperar a dívida através da lei. A ideia do verso 11 é que sempre haveria pessoas pobres; em parte como punição pela falta de confiança no cuidado de Deus com as pessoas; mas, por outro lado, era o objetivo de ensinar outros a compartilhar; e, desta forma, sempre demonstrar compaixão pelas pessoas. Deus tinha dado abundante provisão ao seu povo quando os tirara da escravidão do Egito. Agora, por esta razão, um escravo liberto não deveria ser enviado de mãos vazias! O desejo do Senhor era que se o povo seguisse Seu exemplo; ou, expressando a regra de ouro em outras palavras, faça com o seu irmão como o Senhor fez com você. Isso era uma preocupação de Deus, em não deixar que na sociedade surgisse qualquer sistema de opressão financeira. Deus aqui diz abertamente, que não queria que houvesse pobre entre eles! Tem gente, amigo ouvinte, que fica se perguntando se tava certo, que entre o povo de Deus, houvesse escravos. Mas olha só aí como é que o escravo era tratado: ele tinha hospedagem, salário, tinha fgts e se aposentava com apenas sete anos de trabalho. Olha, que ser escravo naquele tempo era muito melhor do que ser um profissional liberal ou até mesmo um trabalhador de hoje em dia, hein? Se os israelitas seguissem por completo, amigo ouvinte, as instruções divinas, existiria uma situação ideal de ausência de pobreza entre eles, sabia? E era exatamente por isso que não seria necessário que eles contraíssem dívidas, e nem que colocassem em prática a lei da remissão de dívidas. Esse era o ideal, né. Mas, infelizmente, como o ser humano é descabeçado, o próprio verso 11 desse mesmo capítulo aqui já reconhece a realidade que eles nunca deixariam de ter empobrecimentos, justamente pelo fato de que os israelitas não obedeceriam a Deus plenamente. É isso que Deus sonha pra gente, em termos sociais: primeiramente, que fossemos tão prudentes a ponto de não haver pobreza entre nós. Mas, havendo pobreza, que cuidemos dos pobres. Deus preza pelo Social, amigo ouvinte. No final da leitura (19-23), aprendemos que todo primogênito dos animais limpos era uma oferta a Jeová; e o povo podia comer sua porção, mas não o sangue. Os animais tinham que ser sem defeito porque só o melhor tem que ser oferecido para Deus; a nossa oferta Deus não deve ser qualquer coisa, mas uma demonstração de nossa eterna gratidão para ele. Hoje, demonstre sua gratidão ao Pai celestial. Que o senhor abençoe você!