Números 32

Reavivados por Sua Palavra

Amanhã é dia dos namorados, e o amor está no ar, amém? E o que são namorados, né? São um homem e uma mulher que se unem na intenção de compartilharem suas vidas um com o outro, um para o outro. Caso esse compartilhamento prossiga, vira casamento. Mas não é que o casamento substitui o namoro. O casamento acondiciona-se ao namoro, encorpa o namoro, acopla a si o namoro. E daí é pra sempre. Ou seja, namoro mesmo, de verdade, pleno, é a união eterna de um homem e uma mulher. Pelo menos no plano de Deus, né.  

E destas uniões, surgem as novas gerações. Tipo tinha acontecido com o povo de Israel enquanto eles passavam aqueles 40 anos no deserto. Depois de todo aquele tempo, surgiu uma nova geração, mais que disposta a deixar o deserto e, finalmente, possuir uma casa para chamar de lar. E, dentro daquele contexto, na realidade, alguns estavam mais que dispostos, que outros, a se estabelecer. 

Preste bem atenção. Você sabe qual foi o pedido que as tribos de Rúben e de Gade fizeram? Eles queriam permanecer na terra ao oriente do Jordão. Não queriam entrar em Canaã. Acredita? Sabe por que foi eles fizeram aquele pedido? Foi porque acharam que aquela terra na qual eles já estavam ali era boa. 

Em Números 32:6-15, Moisés deu sua resposta. Ele não ficou nem um pouco satisfeito, e considerou aquele plano como algo pecaminoso. Ele comparou aquela atual proposta com o que tinha acontecido na ocasião anterior em que eles estavam na fronteira e prontos para entrar na Terra Prometida, com a diferença de que, naquele tempo, os motivos eram diferentes. Na primeira vez, os reivindicantes simplesmente estavam assustados com o povo da terra e não confiavam no Senhor a ponto de avançar. Mas agora, a situação atual era diferente. Eles não tinham medo de avançar; apenas gostavam da terra em que estavam e queriam permanecer ali. 

Tanto é, que que os líderes de Rúben e de Gade propuseram unir-se aos seus irmãos na guerra para desapossar as terras que pertenceriam às outras dez tribos, pra depois daí voltar. Ou seja, mostraram estavam dispostos a fazer sua parte para o descanso de seus compatriotas. Isto é, embora desejassem a terra que já possuíam, eles não seriam egoístas a esse respeito. Por mais que fossem atraídos pelo que possuíam, fariam sua parte para que o restante dos israelitas também obtivesse suas terras antes de acomodar-se e desfrutar suas propriedades. 

Daí então, vendo a disposição deles, Moisés, embora ainda colocando umas ressalvas, concordou com as condições declaradas. 

E isso é pra nos fazer pensar, amigo ouvinte. Pense na sua própria relação com o corpo da igreja como um todo. Quanto você está procurando dar para a igreja, em contraste com o que tira dela? O que sua resposta lhe diz sobre você mesmo? Ao mesmo tempo, não poderia haver ocasiões em que, por causa das circunstâncias, você precise tirar mais do que pode dar?  

Nós devemos ser como o noivo da Igreja, que não veio para ser servido, mas sim para servir. Certo? Então, pra hoje, Feliz Sábado, e, pra amanhã, Feliz Dia dos Namorados! 

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2009. 

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